Ultralearning: Aprenda assuntos difíceis em tempo recorde

  • Que tal dominar uma habilidade ou adquirir conhecimentos no menor tempo possível?
  • O que você acha de tornar-se 100% responsável por aquilo que deseja aprender e alavancar sua carreira?
  • Já pensou em aplicar um método de aprendizagem que lhe permite aprender assuntos difíceis de maneira muito mais rápida e eficiente?

Bem-vindo ao ultralearning.

Criada pelo empresário e escritor Scott H. Young, a estratégia ultralearning, permite realizar todo o mencionado acima.

Neste post, abordaremos os principais aspectos do método, contidos no livro “Ultralearning: Master Hard Skills, Outsmart the Competition, and Accelerate Your Carreer”.

O objetivo aqui de forma alguma é substituir a leitura do livro e sim, trazer alguns insights e as principais informações desta estratégia.

Abaixo apresentamos um pequeno sumário deste artigo e você é livre para iniciar pelos pontos que mais lhe interessam:

O “Hacking” da educação é a nova tendência

O mundo está mudando rápido demais para acreditar que a aprendizagem acaba quando você recebe seu diploma. Grande parte da educação do futuro será a autoeducação, o que nos tornará completamente responsáveis por aquilo que desejamos ou precisamos aprender.

A fase de quando bastava obter um diploma de ensino superior para garantir um emprego já passou e o mercado exige cada vez mais qualificação. Mais do que isso, se você deseja empreender é essencial que esteja disposto a dominar uma série de novos conhecimentos e habilidades no menor tempo possível. Isto é claro, se você quiser estar à frente do mercado e de seus concorrentes.

Um grande desafio

O autor do livro, Scott Young, optou por cursar administração, mas possuía grande interesse em ciência da computação. Ao finalizar o curso, ele não queria “gastar” mais quatro anos e nem investir o valor necessário na faculdade para adquirir o conhecimento de ciência da computação. Em certo dia, ele se deu conta que universidades como Harvard, MIT e Stanford tinham o hábito de publicar suas aulas de forma gratuita na internet e teve o seguinte insight: “Se eu posso assistir a uma aula, por que não um curso superior completo?”

Eis que começa um experimento:

“Será possível adquirir o conhecimento completo de ciência da computação do MIT, sem pôr os pés na universidade?”

Scott topou o desafio e criou um currículo com matérias idênticas às da instituição e seu único investimento, foram alguns livros que custaram aproximadamente 2 mil dólares (9 mil reais). Seu objetivo era fazer todos os exames finais e projetos de programação, como todo estudante convencional faria.

Ao final da experiência ele completou o curso de ciência da computação em inacreditáveis 12 meses.

É por este motivo, que iremos abordar os principais aspectos do livro Ultralearning e revelar um pouco do método que permitiu o autor realizar esta façanha.

Antes de iniciarmos, queremos ressaltar que de maneira alguma somos contra universidades. Sabemos da necessidade e das oportunidades que cursar o ensino superior nos propicia. Além disso, existem profissões que exigem um diploma para que sejam exercidas.

Portanto, a ideia principal do livro é mostrar que é possível ser 100% responsável pela sua educação, aprender novas habilidades e melhorar sua carreira ou atingir seus objetivos de forma mais rápida.

Conceito de Ultralearning

O ultralearning é uma estratégia para adquirir habilidades ou conhecimentos de forma intensa e auto direcionada. É uma escolha, pois você decide adquirir uma habilidade relevante para a sua vida, no menor tempo possível. É auto direcionada, pois é você quem toma as decisões do que aprender e o porquê.

Além disso, é intensa pois os adeptos do ultralearning, os ultralearners tomam atitudes fora do comum para maximizar sua efetividade no aprendizado. A intensidade da estratégia propicia um estado de flow em que a experiência do desafio absorve seu foco e você perde a noção do tempo.

Porque o ultralearning é importante atualmente?

Não é mais suficiente ter uma educação básica e trabalhar todos os dias para ser bem sucedido. Com o desenvolvimento de computadores, softwares e robôs, cada vez mais, postos de trabalho vão sendo perdidos.

Por esse motivo, é necessário dominar habilidades difíceis e aprender constantemente para não se tornar um profissional desatualizado e substituível. Tornando primordial o domínio de ferramentas para aprender novas habilidades de forma rápida e efetiva, de modo a competir de maneira mais satisfatória e se diferenciar no mercado de trabalho.

Além disso, atualmente há uma lacuna entre o que é ensinado nas instituições de ensino e aquilo que é necessário para ser bem sucedido. Portanto, é imprescindível que sejamos capazes de identificar as habilidades realmente importantes para atingirmos nossos objetivos.

Se você deseja mudar de carreira, encarar novos desafios ou acelerar seu progresso, o ultralearning é uma ferramenta poderosa para lhe auxiliar nesta jornada.

Adquirir habilidades difíceis no menor tempo possível, pode ter um grande impacto positivo na sua carreira, muitas vezes maior do que anos de trabalho duro.

Além de tudo, se tornar um ultralearner permite que você foque naquilo que te traz felicidade em sua vida pessoal, utilizando a estratégia para dominar habilidades que te trazem maior qualidade de vida. Por exemplo, você pode dedicar-se a aprender a tocar um instrumento musical ou tornar-se um chef de cozinha. De acordo com o autor:

Seus momentos de alegria profunda não vêm de fazer coisas fáceis, pois eles se originam de perceber seu potencial e superar suas crenças limitantes sobre si mesmo.

Desta forma, o ultralearning possibilita dominar habilidades que irão lhe trazer profunda satisfação e auto confiança. Além de fazer com que você desenvolva conhecimentos e habilidades realmente úteis no mundo real.

Princípios do ultralearning

O autor divide a estratégia em nove princípios. Numa rápida olhada por essas sessões percebemos que o método consiste na interação de diversas pequenas habilidades, muitas delas já abordadas aqui no blog, como foco e concentração, a importância de ter um propósito bem definido e a pratica constante de exercícios.

Se você está assustado achando que o método é de difícil aplicação e possui muitos princípios complicados, fique tranquilo. Grande parte da estratégia se resume a pequenas ações, que em conjunto trazem grandes resultados. A partir de agora, iremos abordar sucintamente cada um dos princípios que compõem a estratégia.

Metalearning: Desenhe um mapa

Metalearning, nada mais é do que aprender sobre o aprendizado. É a capacidade de entender como um assunto funciona, que tipo de habilidades e informações precisam ser dominadas e quais os métodos estão disponíveis para aprendê-lo de forma mais efetiva.

O metalearning permite construir um mapa, mostrando como você chega ao seu destino sem se perder.

O mapa baseia-se em perguntas simples, mas que fazem toda a diferença:

Porque?

Entenda sua motivação para aprender. Se você sabe exatamente o que precisa para aprender uma habilidade ou assunto, pode economizar muito tempo focando seu projeto naquilo que realmente importa.

Determine se aprender um assunto terá o efeito desejado antes mesmo de começar. Para isso, é necessário uma pesquisa detalhada e muito autoconhecimento.

O que?

Pergunte-se: Quais conhecimentos e habilidades precisam ser adquiridos para obter sucesso?

Divida o assunto a ser aprendido em três categorias: conceitos, fatos e procedimentos. Isto lhe permite entender como o conhecimento é estruturado, mapear quais obstáculos você irá enfrentar e delinear maneiras de como superá-los.

Conceitos: Tudo aquilo que precisa ser aprendido. É como se fosse a fundamentação teórica do seu conhecimento, que embasará o domínio de determinada habilidade.

Fatos: Tudo aquilo que precisa ser memorizado. Fatos são quaisquer informações suficientes, se você consegue se lembrar delas por inteiro. Não é preciso entende-las profundamente, basta memoriza-las e aplicá-las em determinado contexto.

Procedimentos : Tudo aquilo que precisa ser praticado. Saiba tudo aquilo que será necessário executar dentro do seu processo.

Esta seção é uma espécie de brainstorming sobre todas as coisas que você precisa aprender. No entanto, não se preocupe em não inserir todas as informações em um primeiro momento, você pode modifica-lo no decorrer do processo.

Como?

Responda esta pergunta pensando nos recursos, no ambiente e nos métodos que serão utilizados para aprender. Faça escolhas cuidadosas, pois isto pode fazer uma grande diferença na sua efetividade.

Facilite o processo

Uma das formas de facilitar a construção do seu mapa é conversar com pessoas que já atingiram aquilo que você deseja, procurando saber se o que você está determinado a aprender vai contribuir para que seu objetivo seja atingido. Por exemplo, se você deseja adquirir o conhecimento de um curso de ensino superior, é possível olhar para o currículo deste curso e determinar aquilo que precisa ser aprendido. Se é uma habilidade profissional ou não acadêmica fazer buscas online por pessoas que já aprenderam o assunto é um bom começo.

O importante é selecionar materiais de qualidade para aumentar sua efetividade. Por isso, é importante investir tempo em uma boa pesquisa. Invista aproximadamente 10% do tempo total do seu projeto para efetuar a busca, dependendo é claro do tamanho da sua jornada. Se você irá dedicar 1 ano para aprender determinado assunto, você não precisa fazer esse mapa por um mês inteiro. Apenas, certifique-se de fazê-lo de modo correto para que o tempo investido seja realmente efetivo e bem aproveitado.

Foco: Afie a sua faca

O segundo princípio dos ultralearners é o foco, uma habilidade extremamente importante para ter eficiência naquilo que estamos fazendo. De maneira geral, temos três formas de dificuldade relacionadas ao foco: Iniciar (procrastinação), manter (distrações) e otimizar a qualidade do foco.

No livro, o autor dedica algumas páginas para tratar do tema. Como nosso objetivo aqui é apenas fornecer insights de como o método funciona, não entraremos em detalhes sobre este assunto.

No entanto, temos uma postagem sobre como aumentar o foco e a concentração, sendo este um assunto que possui uma relação muito próxima com a autodisciplina, outro assunto que abordamos aqui no blog.

Direção: Siga adiante

“Para quem não sabe pra onde vai, qualquer caminho serve”. Esta frase ilustra muito bem a importância do princípio da direção ou direcionamento. Neste sentido, ele transmite a ideia da aprendizagem estar estritamente relacionada a situação ou contexto que você utilizará o assunto a ser dominado.

Por esse motivo, é necessário criar um portfólio de habilidades pertinentes a carreira ou objetivo pessoal que deseja ser atingida, indo direto ao ponto no que deve ser aprendido.

A maneira mais simples de descobrir isso é simplesmente investir tempo fazendo aquilo que você deseja tornar-se bom, mesmo que ainda não esteja preparado.

É desta forma que você irá verificar quais são suas maiores necessidades e dificuldades, portanto não fuja das situações difíceis. Ao mesmo tempo, este tipo de abordagem não funcionará para todos os projetos, mas é uma boa forma de tornar a aprendizagem o mais direta possível.

Exercícios: Ataque seus pontos fracos

Este princípio prevê que é necessário destrinchar a habilidade ou conhecimento que você quer adquirir, em etapas menores e identificar quais delas trazem os maiores benefícios para a sua aprendizagem.

Quando você está praticando uma habilidade complexa, seus recursos cognitivos (atenção, memória, esforço, etc) são expandidos à muitos aspectos diferentes da tarefa. Portanto, os exercícios te permitem focar em um aspecto simples, mas que trará muitos resultados.

O autor sugere que você tente praticar a habilidade que deseja aprender mesmo sem ter muito conhecimento. No caso de uma matéria nova, isso significa partir direto para resolução de exercícios.

Posteriormente, você deve fazer uma analise e isolar componentes-chave que aumentam a sua performance ou identificar sub habilidades consideradas difíceis de melhorar. A partir disso, desenvolva exercícios para melhorar essas habilidades de forma individual e específica, praticando somente elas por um tempo.

Quando perceber que  já dominou estas pequenas habilidades ou conhecimentos, retorne à pratica inicial (da habilidade como um todo), integrando os componentes-chave exercitados. Desta maneira, você estará atacando diretamente seus pontos fracos.

Recordação: Teste seu aprendizado

Imagine que você esteja se preparando para uma prova e possui três métodos de estudo para escolher: revisar o material, testar a si mesmo e criar um mapa conceitual. Qual destes você escolheria?

Esta questão foi proposta pelos pesquisadores Jeffrey Karpicke e Janell Blunt em um experimento e é o cerne deste deste princípio. Para responder a questão, estudantes foram divididos em quatro grupos, com a mesma quantidade de tempo, mas tinham que utilizar estratégias de aprendizagem diferentes: revisar o texto uma única vez, revisar repetidamente, recordar ou criar um mapa conceitual.

Testar a si mesmo, tentando recordar a informação sem olhar o texto, permitiu que os estudantes recordassem 50% mais do que os outros grupos. Os autores da pesquisa, acreditam que o resultado se justifica pelo fato da modalidade fornecer um feedback de quando você está certo ou errado.

Um outro conceito que auxilia a entender a importância da exercitar a recordação é o da “dificuldade desejada” criada pelo psicólogo R. A. Bjork’s. Segundo esta vertente, quanto maior a dificuldade para relembrar algo, mais efetivo é o aprendizado. O segredo, apenas é cuidar para que o intervalo de tempo não seja tão longo a ponto de você não lembrar de nada do que estudou.

O livro sugere diversas maneiras de como exercitar a recordação e uma das mais simples é por meio dos “flash cards”, que nada mais são que cartões com uma pergunta na parte da frente e a resposta na parte de trás. Você pode confeccioná-los manualmente, mas atualmente existem aplicativos para a criação deste tipo de material como o ExamTime e StudyBlue.

Feedback: Não se esquive dos socos

De acordo com o autor, este é um dos aspectos mais consistentes da estratégia e uma das mais comuns entre os ultralearners. Um dos diferenciais do ultralearning é justamente a forma imediata, eficaz e intensa com que os feedbacks são fornecidos. Segundo o pesquisador K. Anders Ericsson, receber feedback imediato é um ingrediente essencial para atingir níveis de performance de um expert.

No entanto, não é todo tipo de feedback que propicia essa melhoria na aprendizagem. Ele funcionará bem se for fornecida informação útil para guiar o aprendizado futuro, mostrando o que você está fazendo errado e como corrigir isso.

Se o feedback é fornecido de maneira errada, com brigas ou tom de voz inadequado, e inclui avaliações sobre a capacidade do indivíduo, pode gerar um impacto negativo para a aprendizagem.

Por esse motivo, é importante frisar que o feedback na maioria das vezes pode ser desconfortável. Ao mesmo tempo, o medo de receber uma avaliação, frequentemente é maior do que o resultado da mesma. Sendo assim, um ponto chave no momento de receber um feedback é entender que ele é direcionado as suas habilidades atuais e não ao seu ego (não leve para o lado pessoal). Entender isso, é uma das formas não se deixar abater pelo fato de estar fazendo alguma coisa errada e pensar em desistir.

Retenção: mantenha o conhecimento acessível

Faz parte da natureza humana esquecer de informações. Seja qual for o motivo pelo qual isso ocorre, precisamos de estratégias para reduzir a perda dos conhecimentos que adquirimos. Hermann Ebbinghaus, descobriu a curva do esquecimento e provou que temos a tendência a esquecer daquilo que aprendemos em uma velocidade impressionante.

No livro, o autor sugere diversas maneiras de lidar com o esquecimento: como o espaçamento, o overlearning e o uso de recursos mnemônicos. O princípio do espaçamento é muito parecido com o da prática distribuída, que já abordamos aqui no blog. Para este momento, iremos falar um pouco mais da importância do overlearning.

Overlearning: Aprenda em excesso

O overlearning pode ser entendido como um esforço extra para aprendizagem, um exagero. É aquele gás a mais para aprender algo além das expectativas que desejamos atingir, ou seja, é mais do que o necessário. A aprendizagem em excesso, prevê que a pratica adicional, além do que é necessário para desempenhar uma habilidade adequadamente, pode aumentar o tempo de retenção de uma memória.

Outra forma de obter os benefícios do overlearning, é aprender algo um pouco mais difícil do previsto. No livro, o autor menciona um experimento onde alunos que aprenderam álgebra e foram testados anos depois, apresentaram uma grande perda da informação adquirida.

Por outro lado, estudantes que aprenderam a matéria e posteriormente cálculo, apresentaram maior retenção dos assuntos relacionados à álgebra. Isto é explicado, pelo fato de aprender cálculo ser mais difícil e possuir relação próxima à álgebra. Ou seja, quando você dá um passo a mais e aprende algo mais difícil que o necessário, há uma tendência de melhorar a sua memorização sobre o assunto desejado.

Intuição: aguce seus sentidos

O oitavo princípio do ultralearning talvez seja um dos mais diferentes da estratégia. O autor utiliza como exemplo o físico Richard Feynman e sua grande capacidade de utilizar a intuição para melhorar a aprendizagem. Para que possamos compreender um pouco melhor, vamos analisar o conceito de intuição: “faculdade ou ato de perceber, discernir ou pressentir coisas, independentemente de raciocínio ou de análise”.

O que extraímos do conceito é o fato de a partir do momento em que dominamos uma habilidade, desenvolvemos uma espécie de feeling sobre aquilo que está certo ou errado. É como se possuíssemos a capacidade de identificar padrões e acessá-los de maneira muito rápida, facilitando a nossa compreensão de algum assunto.

Uma das formas mais simples de exercitar a sua habilidade de intuição é ensinar a alguém aquilo que está sendo aprendido. Desta forma, sempre que travar em algum conceito ou quando deseja aprende-lo de forma mais aprofundada, estude-o de maneira detalhada. Você deve tornar-se capaz de explica-lo para alguém, sem precisar recorrer ao material.

Em outras palavras, sempre que você aprender algo e conseguir explicar isto para uma criança, significa que possui um amplo domínio e uma intuição aguçada sobre o assunto.

Experimentação: teste diferentes possibilidades

No nono e último princípio do ultralearning, você precisa testar o máximo de possibilidades possíveis para obter sucesso em sua jornada como ultralearner. De acordo com o autor, esse é o princípio que engloba todos os outros. Experimentar cuidadosamente não só permite desenvolver seu melhor potencial, como elimina maus hábitos e superstições, já que você irá testar diferentes métodos, muitos dos quais serão eliminados.

Teste diferentes métodos de aprendizagem, utilize diferentes fontes, recursos ou estilos de aprendizagem. Mantenha uma mentalidade de crescimento a respeito das suas habilidades e tenha intensidade para experimentar constantemente. Toda a experimentação é baseada na crença de que sempre é possível melhorar a maneira como você aprende ou trabalha. Somente você é capaz de determinar aquilo que é melhor a sua aprendizagem, mas para isso é necessário permitir-se experimentar.

Próximos passos e considerações finais

Chegamos ao final da apresentação deste método incrível para aprender coisas difíceis em tempo recorde. No livro, o autor menciona diversas histórias, comprovando a eficiência da ferramenta.

Além disso, demonstra inúmeras estratégias para melhorar em cada um dos nove princípios propostos.

Analisando a estratégia, percebemos que ela é baseada em diversas pequenas habilidades complementares entre si. Talvez você já aplique algumas delas em sua rotina e só precisará adaptá-las para que tenha ganhos ainda maiores.

Acreditamos que o ultralearning pode ser aplicado para qualquer assunto que você deseja aprender, desde uma nova habilidade profissional até à aprovação em uma prova ou concurso público.

Como o livro foi publicado recentemente (2019), nós também estamos fazendo diversos testes por aqui. Nossas primeiras impressões são muito positivas e esta análise detalhada da estratégia, demonstrou que apesar de complexa, é de simples aplicação e possui um potencial imenso.

Ao mesmo tempo, verificamos que é possível obter êxito sem executar todos os princípios, pois eles funcionam como uma espécie de norteador para o seu processo. No entanto, somente praticando você vai descobrir se pode descartar algum.

O passo que consideramos essencial e primordial é a criação do mapa de metalearning.

Saber aquilo que deve ser aprendido com antecedência e planejar a maneira como você irá fazê-lo, evita que você perca seu tempo e reduz as chances de você desistir no meio do processo.

Infelizmente, a obra ainda não foi publicada em português, mas se você possui habilidades de leitura em inglês, recomendamos fortemente que adquira o livro.

Se ainda não consegue ler em inglês, quem sabe esta não seja uma ótima oportunidade para iniciar sua jornada de ultralearning?

Até lá, você pode ouvir o episódio do ResumoCast que faz uma análise incrível do livro (assim como a nossa :D):

 

Livro recomendado: Ciclo EARA – O Processo da Aprovação

Além da sugestão do livro Ultralearning, se você deseja complementar e se aprofundar ainda mais nos conteúdos explorados aqui no site, temos uma sugestão de livro para você.

O Ciclo EARA – Processo da Aprovação é uma obra escrita por Fernando Mesquita, uma das maiores autoridades em concursos públicos no Brasil e que já ajudou milhares de estudantes a atingirem seus objetivos.

No entanto, se você pensa que este livro é apenas voltado para concurseiros, pode ficar tranquilo que as informações dispostas na obra são inteiramente aplicáveis a quaisquer tipos de estudo.

Seja você um estudante de graduação, de pós-graduação, concurseiro, vestibulando ou candidato ao ENEM, o livro te auxiliará a melhorar sua forma de estudar e turbinar seus resultados. Com uma metodologia simples, didática e objetiva o autor fornece informações valiosas de como estrutura seus estudos e apresenta um conceito inovador de como estudar.

E aí, que tal complementar as informações aprendidas aqui no blog com O Ciclo EARA – Processo de Aprovação e turbinar ainda mais seus resultados?

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2 Comentários

  1. Renato dos Santos disse:

    Post maravilhoso conteúdo de ponta, porém um pouco extenso, pode ser mais resumido, com gosto de quero mais!!! Mas obrigado faço parte do grupo ultraleaning.

    • primeirodaclasse disse:

      Obrigado pelas considerações Renato! Tentamos abordar o máximo de informações possíveis, por esse motivo acreditamos que ficou um pouco extenso também. De qualquer maneira, ficamos gratos pelo feedback e levaremos em consideração para nossas próximas postagens. Continue nos acompanhando, podemos fazer uma série abordando cada um dos princípios em artigos mais curtos. Grande abraço.